sábado, 10 de outubro de 2009

Ricos e pobres não encontram consenso em Bancoc


Apesar de conseguirem reduzir as 280 páginas que compõem o texto de negociação para apenas 100, os delegados dos 177 países reunidos na Tailândia deixaram a impressão que nunca foi tão grande a divergência entre as nações

Por meses, as negociações sobre o futuro tratado climático que deve substituir o Protocolo de Quioto a partir de 2012 vêm se arrastando tendo como principais obstáculos as desavenças entre países ricos e pobres sobre assuntos como transferência de tecnologia, recursos para mitigação e metas de redução de emissões.

Agora, faltam apenas os cinco dias da rodada de conversas em Barcelona em novembro antes da grande conferência do clima em Copenhague para que se ultrapassem todas essas barreiras. Uma tarefa praticamente impossível e que já contamina a atmosfera das negociações com bastante pessimismo.
“Nós estamos em um momento crítico e com grandes questões sem respostas. Se não houver avanços na divisão entre ricos e pobres, as perspectivas para Copenhague não são nada animadoras”, afirmou à AFP Martin Khor, diretor do South Centre, um think-tank (instituição dedicada a produzir e difundir conhecimentos e estratégias sobre assuntos vitais - sejam eles políticos, econômicos ou científicos) sediado em Genebra.
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