quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ouro verde

Cristiane Prizibisczki

A implementação efetiva das unidades de conservação da Amazônia, as já existentes ou em elaboração, podem render ao Brasil cerca de 40 bilhões de dólares e evitar que 4,8 bilhões de toneladas de carbono sejam lançadas na atmosfera. Esta é a conclusão do estudo lançado nesta quarta (23) pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), em parceria com a não-governamental WWF e a Universidade Federal de Minas Gerais, durante o 6º Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, realizado desde o último domingo em Curitiba.

Para chegar a esta conclusão, pesquisadores das instituições envolvidas analisaram dados do desmatamento ocorrido entre 2002 e 2007, verificando as probabilidades históricas de supressão das matas em cada uma das 521 áreas protegidas existentes no bioma amazônico, incluindo áreas de proteção integral, uso sustentável, áreas militares e terras indígenas. Os resultados do trabalho indicam que as áreas protegidas são, de fato, inibidoras da degradação. “A probabilidade de ocorrer desmatamento nas zonas do entorno das áreas protegidas é em até dez vezes superior àquela do seu interior e cresce em direção às zonas mais distantes dos limites das áreas protegidas”, diz o documento.
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