"Entre uma decisão política de priorizar uma área e um aumento significativo da formação de doutores na mesma transcorram cerca de dez anos"
Renato Janine Ribeiro é professor de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor de Avaliação da Capes. Artigo enviado pelo autor ao "JC e-mail":
Fui convidado pelo Center for Innovation and Research in Graduate Education (Cirge) - um centro da Universidade de Washington com o qual colaboro e no qual já publiquei, voltado para o estudo de novas formas de doutorado - a responder a um questionário sobre algumas áreas que eles reputam essenciais para o mundo. Eram tecnologia da informação (TI), saúde, aquecimento global e sustentabilidade. Como vai o doutorado nessas áreas, no Brasil?
Como estas áreas não correspondem exatamente às da Capes, tive de fazer um trabalho por aproximação. O resultado pode interessar, não só a quem frequenta essas áreas, mas a quem deseja ter uma visão de como evoluíram ou involuíram alguns campos do conhecimento, estes anos.
Como operei por proximidade, utilizei as áreas de Ecologia e Interdisciplinar para tratar tanto do aquecimento global quanto da sustentabilidade - embora a segunda área cubra muitos outros assuntos. Ciência da Computação foi a porta para considerar a TI, enquanto Medicina e Saúde Coletiva foram escolhidas, confesso que com certa arbitrariedade, para cobrir o que está mais central no desenvolvimento da saúde.Leia mais no JC.
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