quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Floresta seca, futuro quente


Secas na Amazônia podem inverter fluxos de carbono e intensificar aquecimento global, aponta estudo


Se toda a Amazônia se comportar como os trechos de floresta que mais sofreram estresse hídrico durante a seca de 2005, a mata emitirá globalmente 900 milhões de toneladas anuais de carbono (foto: Peter van der Steen).

A floresta amazônica, que em condições normais atua de forma a frear o aquecimento global, pode ter esse papel invertido durante secas intensas. Um estudo multinacional detectou um aumento significativo na mortalidade de árvores durante a seca de 2005 — a mais severa na região em cem anos. Como consequência, a floresta passou de sorvedouro para fonte de dióxido de carbono, um gás de efeito-estufa responsável pelo aquecimento global.

O estudo, liderado pela Universidade de Leeds, na Inglaterra, tinha como objetivo analisar a vulnerabilidade da floresta à seca de 2005 e contou com a participação de 67 cientistas do Brasil e de outros 12 países, todos ligados a um consórcio internacional de pesquisa na Amazônia chamado Rainfor. Os resultados foram publicados esta semana na Science.Leia mais no Ciência Hoje .

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