sábado, 5 de setembro de 2009

'Enquanto não houver uma valorização econômica da floresta
não vamos reduzir o desmatamento'


No final dos anos 1990, já despontando como grande produtor rural do país, o Estado do Mato Grosso começou a investir em programas de regularização de seus proprietários rurais perante as regras ambientais. O principal vetor desta política foi o programa intitulado Sistema de Licenciamento Ambiental de Propriedade Rural (SLAPR), que trazia as ações de desmate de suas propriedades cadastradas em operações legalizadas.

Quase 10 anos depois de sua implantação, vê-se que o sistema, criado para supostamente trazer um bem-estar ambiental, foi usado somente como forma de legitimação da degradação do Estado, sem efetivas medidas para a contenção do modelo de substituição da floresta.

Buscando compreender quais foram os erros e os méritos do sistema e como ele poderia se transformar em uma ferramenta poderosa de gestão, a pesquisadora Andréa Aguiar Azevedo realizou a tese de doutorado "Legitimação da Sustentabilidade". No tratado, Andréa destrincha todo o processo histórico e estatístico do programa.Por Flávio Bonanome, do Amazonia.org.br Confira a entrevista

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