sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Países Amazônicos assinam "Declaração de Manaus', um novo acordo sobre o clima

O pacto criado no segundo dia do evento, estabelece metas comuns a serem defendidas pelas nações participantes

Do Portal Cultura
Com Informações de Agências de Notícias
Os nove países amazônicos assinaram nesta quinta-feira (26), um acordo, conhecido como 'Declaração de Manaus'. O pacto assinado no segundo dia da Conferência Climática realizada na capital amazonense, estabele metas comuns a serem defendidas pelas nações participantes do evento. Apesar de não impedir que os integrantes tenham suas próprias reinvindicações em Copenhague, capital da Dinamarca, sede do evento que gerou o de Manaus.

“Esse texto vai balizar nossas posições, mas longe de nós querer dizer que opinião ou posição um país pode ou não ter em Copenhague. O documento não pode ferir a soberania dos estados”, disse Lula.

Na declaração, os países participantes apoiam a meta estabelecida pela ONU, de redução global de 40% na emissão de gases do efeito estufa até 2020. No encontro que contou com apenas três dos nove presidentes convidados, Lula ressaltou a importância do evento.

"Vocês tem noção de quantas vezes os meus ministros firmam acordos mundo afora em nome do Brasil sem a presença do presidente?”, perguntou. “O documento que nós assinamos aqui tem a mesma validade que teria se estivessem todos os presidentes aqui”, afirmou Lula.

O presidente francês Nicolas Sarkozy, que participou como convidado da Guiana Francesa, por sua vez, preferiu destacar a importância da transferência de recursos para os países em desenvolvimento preservarem suas florestas.

“São necessários créditos não só no longo prazo, mas também imediatos para esses países (em desenvolvimento)”, disse. “Em Copenhague, é essencial que cheguemos a números concretos tanto de redução de emissões como de ajuda financeira aos países mais pobres”, afirmou Sarkozy que propõe a Europa destinar 20% de US$ 10 bilhões de dólares à preservação florestal até 2012.

Além disso, o presidente francês defende a taxação sobre transações financeiras para compor estas fontes de financiamento.

A 'Declaração de Manaus" reafirmou a contribuição de 0,5% a 1% do PIB dos países desenvolvidos para ações em clima por parte dos países em desenvolvimento".

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