sábado, 27 de agosto de 2011

Crianças da Zâmbia organizam conferência do clima para jovens


Namwiinga Malambo, 12, na conferência do clima, na Zâmbia
BRUNO MOLINERO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


"Se nós não educarmos os adultos, quem vai?", pergunta a menina Mahuvi Kavenuke, 11.

Mahuvi vive num país da África chamado Zâmbia. Ao lado de mais de 300 jovens de lá, ela participou na última semana de um encontro para discutir soluções que acabem com as
mudanças climáticas.

E parece que não querem ficar só na teoria. Para Nambela Queen Mutale, 13, a diferença entre crianças e adultos é que elas conseguem colocar em "ação" o que aprendem.

"Durante a nossa conferência, fazemos oficinas e atividades que ajudam o ambiente na prática", diz Gloria Chinoya, 13.

Durante cinco dias, elas plantaram árvores, aprenderam sobre poluição e fizeram jogos ecológicos. A ideia é levar o que aprenderam para suas escolas.

Shuko Milanzi, 11, está ansioso. "Quando chegar em casa, vou formar um grupo. Não combatemos nada sozinhos", conta.

JEITO DE CRIANÇA

Quando chegam as chuvas, a Zâmbia sofre com grandes enchentes. É normal que as escolas sejam fechadas.

Na conferência do ano passado, algumas crianças propuseram, então, fazer uma escola flutuante para solucionar o problema. E deu certo! O projeto já está em construção.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Banda Larga: um direito de todos


Mais de cem pessoas estiveram nesta segunda à noite no Sindicato dos Engenheiros para o ato da CMS e da campanha Banda Larga é um direito seu! O ato reuniu representantes de dezenas de entidades do movimento social e da sociedade civil organizada, além dos deputados federais Luiza Erundina (PSB-SP) e Ivan Valente (PSOL-SP), e de representante do deputado Newton Lima (PT-SP).

O ato aprovou um manifesto (ver abaixo), com reivindicações para o Ministério das Comunicações, e um plano de ações, que será divulgado ainda esta semana.

Entre as entidades participantes estiveram: Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Radialistas, Federação dos Radialistas (Fitert), Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Artigo 19, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Centro de Estudos da Mídia Independente Barão de Itararé, Ciranda, Viração, Coletivo Digital e Intervozes.

Veja o manifestono site da campanha

OAB lança na internet o Observatório da Corrupção

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, disse nesta quarta-feira (24), no lançamento do Observatório da Corrupção, que a sociedade brasileira precisa se conscientizar de que é a protagonista no combate a corrupção. “A sociedade pode transformar, sim, por meio da legitima pressão que ela exerce nos poderes públicos . E ela [sociedade] deve mobilizar-se no sentido de combater essa pandemia que é a corrupção”, disse o dirigente classista.

O Observatório da Corrupção pretende ser o canal entre a sociedade e a OAB para o envio de denúncias de casos de corrupção pela população. O objetivo, segundo Cavalcante, é fazer pressão para que o Poder Judiciário dê prioridade aos processos envolvendo malversação de recursos públicos, tráfico de infuência e outros desvios que caracterizam a corrupção, julgando e punindo com maior celeridade os envolvidos.

Na página do Observatório da Corrupção na internet , além de denunciar, o cidadão também vai poder acompanhar o andamento dos casos de corrupção noticiados pela mídia. Na próxima semana, a OAB vai divulgar no portal uma relação dos principais processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As denúncias recebidas pela Ordem dos Advogados do Brasil serão monitoradas pela Comissão Nacional de Combate à Corrupção e os denunciantes têm a garantia do anonimato.

No lançamento do Observatório, Cavalcante informou que a OAB vai ajuizar no Supremo uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra os mecanismos da Lei Eleitoral que permitem o financiamento de campanha por empresas. “O embrião da corrupção reside no financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas,” disse Cavalcante.

(Agência Brasil)
Endereço do site: http://www.observatorio.oab.org.br/